sexta-feira, 4 de março de 2016

Fotografia em habitat natural

O poder de um Flash



Depois do internacionalmente comentado assassinato do leão Cecil, no Zimbábue, outras notícias horripilantes ocuparam mídias específicas internacionais. Mídias que não deveriam ser específicas para o mundo todo ter acesso fácil a essas informações. 

Trata-se, entre outras coisas, da informação de que muitos outros leões e grandes animais da África, são escolhidos ainda filhotes, para crescerem e serem soltos nas florestas para serem caçados e mortos “legalmente”.  ABSURDO!!!

Como pode o ser humano achar que matar é diversão?  E esse é apenas um dos crimes “legalizados” pelo homem. Outros acontecem sem um disparo de espingarda, mas com construções de estradas sem estudos sérios sobre os impactos ambientais. Existem muitos crimes contra todas as espécies, que não precisam necessariamente de armas de fogo. Enfim, existem também armas de defesas. 

 O disparo de um flash, por exemplo.Quando fotógrafos miram suas lentes em animais, lugares e culturas originais em risco, suas câmaras se tornam poderosas armas a favor da preservação. O poder da fotografia tem sua expressão máxima na repercussão alcançada com a expedição Mega Transect da National Geofraphic.

No Brasil, o fotógrafo e biólogo Luciano Candisani, único representante brasileiro da International League of Conservation Photographer faz um trabalho incrível, procurando mostrar o animal no seu habitat natural, por considerar essa a relação que o encanta.  Cada clique desses é um disparo a mais para tentar conscientizar o homem de ele próprio está acabando com sua própria vida.

A terra sustenta a vida há 3,5 bilhões de anos, apesar dos desastres naturais que por cinco vezes provocaram extinção em massa no planeta. Isto nos últimos 500 milhões de anos. A mais recente aconteceu há 65 milhões de anos, quando um asteróide se chocou com a terra na região onde hoje está a península de Yacantán, no México e pôs fim ao reinado dos dinossauros. Agora um processo semelhante está se desenvolvendo novamente, bom sob os nossos olhos, e em boa parte por culpa da nossa irresponsabilidade ambiental. Vamos lutar até o fim. Clique, denuncie, colabore. O planeta é de todos.



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