terça-feira, 29 de março de 2016

Troca de olhar entre cachorro e seu dono dispara hormônio de conduta maternal


Olhos nos olhos




“Olhos nos olhos, quero ver o que você diz...”.  A música famosa interpretada por Maria Bethânia fala de relacionamento entre duas pessoas. Mas aproveitei para chamar atenção e falar do que um olhar canino pode provocar nos humanos.  Nem todos, naturalmente. Humanos não são perfeitos como os animais. Loooooooonge disto!!!

Estudiosos e doutores no assunto, afirmam que o vínculo especial que existe entre o homem e seu melhor amigo, o cachorro, é construído em um processo hormonal ativado quando se olham. Isto funciona de maneira semelhante ao que se dá entre mãe e filho, apontou um estudo publicado pela revista "Science". Estamos tentando informar o que a ciência pesquisou e confirmou.

Uma equipe, liderada por Miho Nagasawa, da universidade japonesa Azabu, comprovou como o olhar entre o cachorro e seu dono dispara nos dois os níveis de ocitocina no cérebro, hormônio relacionado a padrões sexuais e a conduta paternal e maternal.
A ocitocina atua também como neurotransmissor no cérebro e tem um papel importante no reconhecimento e estabelecimento de vínculos sociais, assim como na formação de relações de confiança entre as pessoas.
Para realizar esta pesquisa, os cientistas puseram vários cachorros com seus donos em um quarto e documentaram cada interação entre eles durante 30 minutos.
Depois, mediram os níveis de ocitocina tanto na urina dos cães como na de seus donos e descobriram que o contato visual constante entre eles elevou os níveis do hormônio nos cérebros de ambos.

Em um segundo experimento, os pesquisadores passaram ocitocina nos focinhos de alguns cachorros e os colocaram em um quarto com seus donos e alguns desconhecidos.
Os animais responderam aumentando o tempo que olhavam para seus donos e, após meia hora os níveis de ocitocina cresceram nos donos dos cachorros tratados.

Como os lobos não tiveram esta mesma resposta, mesmo quando foram criados por humanos, os pesquisadores sugerem que este mecanismo de conexão entre o homem e o cachorro tenha surgido durante o processo de domesticação destes animais.
"O mesmo mecanismo de conexão, baseado no aumento da ocitocina ao se olharem, que fortalece os laços emocionais entre mães e seus filhos, ajuda a regular também o vínculo entre os cachorros e seus donos", concluiu a pesquisa. Então...quando chamamos nossos cães de filhos...!!!



domingo, 27 de março de 2016

Bafo em cães não é normal

“Bafo” não é normal

A saúde bucal está intimamente relacionada com a saúde geral. Assim, um animal que não tem uma boa saúde bucal terá a sua saúde geral comprometida, o que significa menos anos de vida. Portanto, este é um assunto sério, onde há necessidade de mudar o conceito de que "É normal animal ter bafo...". O mau hálito é decorrente, dentre outras causas, da Placa Bacteriana que se acumula sobre os dentes. 

A Placa é composta por proteínas, células mortas e de descamação, saliva, restos de alimentos e principalmente BACTÉRIAS, que através do processo de fermentação produzem substâncias que são responsáveis por este terrível mau cheiro (o bafo). Além disso, essas substâncias agridem o Periodonto, caracterizando o que chamamos de DOENÇA PERIODONTAL.


O tártaro nada mais é do que a Placa Bacteriana mineralizada pelos sais presentes na saliva.


Infelizmente a Doença Periodontal não tem cura, e afeta cerca de 80% dos cães e gatos adultos. Porém, pode ser controlada. Isto só é possível através do acompanhamento constante pelo Médico Veterinário, e de um programa de higiene bucal em casa. Além do tratamento Periodontal e Endodôntico, podemos citar outras intervenções, como ressecção de massas tumorais, restauração dos dentes (cáries), próteses (fraturas e perda dos dentes), implantes (perda e/ou ausência dos dentes) e outros. Os problemas que acometem a cavidade oral dos pets podem ser tratados se diagnosticados precocemente e corretamente.


Dessa forma, pequenas alterações podem ser diagnosticadas precocemente e tratadas convenientemente. Consulte já o Médico Veterinário, para que você possa ver seu pet sorrir sem vergonha...e sem bafo...




As raças que se tornam pouco vistas.

  
Eles sumiram!!!

A raça collie já foi muito mais popular, principalmente nas décadas de 40 e 50, por causa da famosa Lassie, a cadela dessa raça que era a grande estrela dos filmes infantis de Hollywood. Eu cheguei a conhecer uma linda, aqui em Uberaba, que se chamava Rebeca. Mas é impressionante como o tipo de cão também é influenciado pela moda. 

Na minha opinião é um absurdo, mas acontece. É que deixam de colocar para procriar. Bem, essa questão à parte, o Collie é um cão de guarda com porte médio, de aparência nobre, expressão inteligente, extremamente leal a seus donos e muito gentil com as crianças. Sem dúvida, um verdadeiro sucesso.

Fácil de ser treinada é muito ágil e resistente. Necessita de exercícios e de um espaço razoável dentro de casa. O Collie é um cão de pêlos longos e densos, que devem ser escovados todos os dias. 

O Collie pastoreava as ovelhas nas Terras Altas da Escócia, às vezes sem que o pastor o guiasse, sendo capaz de agir por conta própria, tomando decisões, e esse é um dos fatores que o difere de outras raças. São muito afetivos com crianças e muito companheiros. 

Atualmente, a raça não é mais requisitada para o trabalho de pastoreio, apesar de manter como características a inteligência, a robustez e a visão
.
O nome original "Coley" pode ser uma derivação da palavra anglo-saxônica, significando "preto", que era possivelmente a cor original da raça ou ainda uma apropriação do nome das ovelhas de cara preta, conhecidas como colleys, que eram pastoreadas pelos cães Collies.

sábado, 26 de março de 2016

Advogada fala sobre Direito dos animais

Direito dos Animais



Advogada Ambientalista, Lourdes Machado, membro voluntario do Fórum Nacional de Proteção e Defesa dos Animais e colaboradora do grupo Patinhas Carentes Verdes, nos relata fato ocorrido em Uberaba este mês, que fera, tanto a lei como o respeito aos animais. A coluna agradece a colaboração.

“Março, mês que comemoramos o dia Nacional dos Animais uma noticia bastante entristecedora: um caso de Leishmaniose no Jardim Copacabana, uma cadelinha eutanasiada e agentes realizando o teste rápido nos cães da redondeza.

Entendemos por bem esclarecer alguns pontos jurídicos sobre a questão:
Em primeiro lugar testes rápidos são insuficientes para diagnostico. Dados estatísticos demonstram que muitos exames acusam falso positivo e/ou falso negativo, portanto vários exames devem ser realizados. Além de campanhas de esclarecimento sobre prevenção e combate do vetor flebotomo vulgarmente conhecido como mosquito palha, birigui, etc..

Vamos nos ater às questões jurídicas que devem caminhar atreladas às questões clínicas e técnicas. Para entendermos melhor essa questão devemos voltar no ano de 1963 , época em que não tínhamos os avanços de hoje na Medicina e o Decreto  51.838 de 14 de Março daquele ano em seu art. 5 defendia que o cão doente deveria ser eliminado. Ao longo de todos esses anos, vários cães foram cruelmente assassinados condenados como vilões e transmissores da referida doença, tal prática não se mostrou eficaz no controle da doença e, além disso, fere o art. 225 parágrafo 1º , inciso VII da Constituição Federal bem como Lei 9.605/98 que salvaguardam direitos dos animais. Com essa absurda medida o poder público ludibria a população, sonega informações e fere a Lei Maior do País que é a Constituição Federal.  A população precisa saber que ninguém esta ‘investido de poderes para adentrar uma residência mesmo  para realizar um exame num animal, por duas razoes; a primeira é que temos a inviolabilidade de domicilio  (art. 5º inciso XI da CF) , a segunda é que a Lei Brasileira  dá direito ao  tutor/ proprietário de pleitear  indenização do Município no caso de eutanásia de um animal sob sua responsabilidade conforme  art. 1º da Lei nº 569/1948, com a redação dada pela Lei nº 11.515/2007. 

Os animais assim como o homem têm direito ao tratamento, ressaltamos que a portaria interministerial 1426/2008 já foi declarada inconstitucional através de Decisão Federal proferida em Ação proposta pelo Abrigo Dos Bichos de Campo Grande contra a União Federal. A respeito do referido processo o então ministro Joaquim Barbosa desacolheu os argumentos da União e se manifestou corroborando com o fato de que o tutor tem o direito pelo tratamento do animal.  E em 2015,  nova decisão manteve a suspensão da pratica da Eutanásia em cães diagnosticados positivamente ressaltando inclusive que tal pratica causa prejuízos a saúde publica.

A convivência com um animal portador da doença não contagia aquele que tiver contato com ele. O grande vilão é o mosquito que deve ser combatido. Os animais merecem ser tratados assim como os humanos.  Não são meros objetos, a eles devemos respeito e consideração. Temos leis que os protegem assim como temos meios de prevenção da doença não só no combate ao “mosquito” palha, mas também no que se refere a recursos para os animais tais como coleira, vacina etc. Lembramos que a Leishmaniose não é uma doença contagiosa e sim vetorial.  Sugerimos que no caso de um tutor proprietário esbarrar em dificuldades para tratar seu animal que busque os meios judiciais e assegurem o tratamento através de liminares.   Lembrando ainda que todo mamífero só é contaminado através da picada de um flebotomineo (vulgarmente mosquito palha) .Importante proteger quem está doente e quem não está.”


*** 

quinta-feira, 24 de março de 2016

Ansiedade canina, por Matheus Borges Zago

Ansiedade Canina

Alunos do professor e médico veterinário Cláudio Yudi, do curso de Medicina Veterinária, estão colaborando com o blog enviando matérias sobre saúde e comportamento animal. A matéria “Ansiedade Canina” vem assinada por Matheus Borges Zago, que é comportamentalista animal há cinco anos e atualmente também é graduando em Medicina Veterinária.


A população de animais no mundo cresce a cada dia, visto que, numa análise feita pela Pesquisa Nacional de Saúde (PNS 2013),foi constatada uma estimativa de 1,8 cães por domicílio, o que nos leva a questionar: qual a qualidade de vida que esses animais apresentam?


A sociedade tem um estilo de vida caótico, e isso afeta completamente no modo como os nossos animais vivem e interagem em nosso convívio. A falta de tempo para interação e de enriquecimento ambiental são as chaves para as neuroses mais conhecidas no mundo. Entre elas, a ansiedade de separação é o centro das atenções no mundo animal.

Nesse desvio comportamental, o animal apresenta uma grande dificuldade de ficar sozinho em qualquer local, especialmente no lar, por um grande ou curto período de tempo, gerando algumas respostas indesejadas a esse ambiente,como latidos em excesso, automutilações e destruição parcial de alguns ambientes,de modo que auxilio animal a extravasar esse sentimento de medo gerado pela falta de confiança no ambiente quando o tutor não está presente.

O tutor tem papel fundamental para a criação dessa ansiedade, que, além dos excessos de mimos e utilização dos sistemas de recompensa na hora indevida, deixam a desejar no enriquecimento ambiental, levando o cão a crer que o ambiente é um lugar detestável, e, em muitas das vezes, assustador sem a presença dos seres humanos.
Outro agravante que geralmente é feito e leva o animal a ter uma ideia negativa do ambiente é que, sempre que os donos chegam ao local, os animais são recebidos com muita festa e carinho e na saída se despedem de forma triste e preocupada, ou seja, a chegada é muito boa e a saída é desagradável, o que passa a ideia para o cão de que realmente algo de ruim possa acontecer.

Sendo assim, a escolha da raça é muito importante para definir o grau de atividade que o animal apresenta, para assim se adaptar as necessidades do cachorro. Aos donos de cães que já apresentam esse comportamento, é recomendado que se faça um investimento em enriquecimento ambiental (principalmente em brinquedos que o cão consiga brincar sozinho), e caso não consiga melhoras,é necessário o auxílio de um especialista em comportamento animal para que o animal tenha a qualidade combatível ao carinho que tem pelo dono.




Cão Guia

O Cão Guia

Por Laura Fernandes de Oliveira -Graduanda em Medicina Veterinária
Universidade de Uberaba- UNIUBE

Desde a pré-história o homem é privilegiado com a companhia dos animais através da domesticação. Durante a construção desta aliança, o cão se tornou um grande aliado do homem, auxiliando-o na caça, vigilância de propriedades, tração de cargas, no pastoreio ou simplesmente fazendo companhia.


Atualmente, no Brasil, os cães, além das funções iniciais, contribuem em tarefas policiais farejando drogas, armas, explosivos, na abordagem de suspeitos,protegendo as fronteiras nacionais por meio da detecção de produtos orgânicos de origem animal e vegetal que entram pelos aeroportos ilegalmente, entre outras atividades.
Porém, um dos serviços que mais vem se destacando são os de cães de assistência. Os 3 principais grupos são os cães-guias, que facilitam o dia a dia de pessoas com deficiência visual; os cães ouvintes, que auxiliam pessoas com deficiência auditiva, sinalizando sons importantes, como o de alarme de incêndio, telefone ou mesmo a companhia; e os de serviço, que ajudam pessoas com deficiências motoras nas funções básicas do cotidiano.
O treinamento destes animais é uma tarefa árdua que se inicia antes mesmo do nascimento, analisando aspectos comportamentais e genéticos durante a escolha dos pais do cão, que geralmente são da raça Labrador Retriever. Após, o nascimento, a linhada é analisada. Os filhotes que demonstram aptidão são selecionados, e,quando atingem a idade em que podem ser separados de suas mães (por volta dos 45 dias), são encaminhados para uma família que se responsabiliza em fazer a socialização e ensinar os comandos básicos de obediência.
Essa primeira etapa do treinamento é feita no primeiro ano de vida do cão e segunda etapa é feita por uma equipe especializada que ensina o cão como prestar assistências.
No caso dos cães guia, é ensinado como conduzir seu futuro tutor com segurança em diversos locais e situações. Já os cães ouvintes aprendem todos os possíveis sons que têm no cotidiano do tutor e como sinalizá-los. E os cães de serviços são treinados para ajudar cadeirantes a abrir portas, gavetas, pegar utensílios que caem no chão, auxiliá-los caso ocorra um acidente durante o uso da cadeira de rodas entre outros amparos.
Por fim, a terceira etapa do treinamento é iniciada. Nessa etapa o cão conhece o seu tutor e são feitos treinamento mais específicos, de modo que o animal consiga ajudar seu novo parceiro em ocasiões particulares.
Depois de todas essas etapas concluídas, o cão está pronto para dar assistência e melhorar a qualidade de vida do seu novo parceiro. Em muitos casos, novas amizades são feitas por causa da presença do novo companheiro e nota-se que a auto-estima dessas pessoas aumenta.
Mas, é importante ressaltar que quando um cão de assistência estiver em trabalho, não se deve incomodar ou distraí-lo. Uma única distração pode custar a vida do humano que está sendo conduzido pelo animal.
Geralmente, os cães de assistência que estão em ação usam roupas específicas, que tem o mesmo papel de um uniforme de trabalho. Caso ainda haja o interesse em interagir com esses cães, o mais apropriado e seguro seria marcar um horário para fazer isso, em um momento de descanso para o humano assessorado e para o animalzinho, proporcionando-lhe assim brincadeiras que seu assessorado não conseguiria proporcionar.

Referencias
CÃO INCLUSÃO, Cães de assistência. Conheça a Cão Inclusão. 2013. Disponível em, <http://caoinclusao.com.br/a-cao-inclusao/>. Acesso em: 13 de março de 2016;
SECOM UNB, Secretaria de Comunicação da UnB. Romeu: treinado para proteger as fronteiras nacionais. 2016. Disponível em, < http://www.unb.br/noticias/unbagencia/unbagencia.php?id=9807>. Acesso em: 12 de março de 2016;
SILVA, Danilo Pereira. Canis familiaris: Aspectos de domesticação. 2011. Disponível em, < http://bdm.unb.br/bitstream/10483/3053/1/2011_DaniloPereiradaSilva.pdf>. Acesso em: 12 de março de 2016;

T., Dewey e S., Bhagat. Canis lupusfamiliaris dog. 2002. Disponível em,<http://animaldiversity.org/site/accounts/information/Canis_lupus_familiaris.html>. Acesso em: 12 de março de 2016.

terça-feira, 22 de março de 2016

Coelhinho da Páscoa?


Coelhos coloridos? Animal não é brinquedo!

Durante um passeio pelo mercado de animais nos Emirados Árabes Unidos, o veterinário Piotr Jaworski ficou chocado com o que viu: coelhos cor de neon, mergulhados em baldes de tinta tóxica para venda como brinquedo de Páscoa.

 “Isto é absolutamente inaceitável”, Jaworski disse ao jornal de Abu Dhabi The National, chamando a prática de um “chamariz cruel”. “Em minha opinião, o processo e a presença dessa tinta em seus corpos é prejudicial para sua saúde”.
A  The Middle East Animal compartilhou as fotos como uma forma de chamar a atenção para o notoriamente cruel Sharjah Animal Market, famoso em todo o mundo.
Bem, mas não precisamos ir tão longe para ver tanto absurdo. Fora o que já vimos de crueldade sem fins lucrativos, por pura maldade mesmo, todos os dias, existem em qualquer canto coisas que deixaram o veterinário chocado. É muito mais comum do que muitos imaginam, ver pintinhos coloridos, até mesmo sendo distribuídos em escolas. Além da questão da toxidade, milhares e milhares de pintinhos e coelhos vendidos como “presentes de páscoa”, são abandonados logo depois por falta de interesse da criança (geralmente) que ganhou.
Para os pintinhos, isto freqüentemente envolve uma prática bizarra na qual os animais são tingidos de cores brilhantes com injeções de corantes dentro dos seus ovos, dias antes de nascerem.
Muitos garantem que essa coisa absurda é segura, não machuca as aves.
Que fosse, o abandono é seguramente o final deles.  Enfim, se você está considerando a idéia de comprar um bichinho (no caso um coelho) para dar de “presente”, coloque-se primeiro no lugar do bicho, depois no lugar de quem você vai presentear. Criança acho bonitinho, uma “tetéia”...mas para ela, não passa de um brinquedo que vai durar algumas horas. A Páscoa é para ser comemorada. A maior festa da religião católica. Mas é para ser comemorada com alegria, com união de família, com orações e com ovos de chocolate. Afinal, é uma boa desculpa para os chocólatras de plantão.


sábado, 19 de março de 2016

Muita energia e disposição

Energia e Disposição

Desde muito jovem o Weimaraner já demonstra grande energia e disposição. Os filhotes precisam de espaço para executar suas brincadeiras evitando assim os problemas com a destruição de objetos ‘não permitidos’.
O Weimaraner é um cão bastante antigo, havendo registros da raça já em 1600. 
Foram desenvolvidos para realizar diversas modalidades de caça, desde a esportiva até a caça de animais de grande porte como javalis e veados. Apesar de ser um cão extremamente versátil, o Weimaraner começou a popularizar-se apenas após a Segunda Guerra.
É um cão de aponte, cuja finalidade é sinalizar a caça e posteriormente apanhá-la e devolvê-la ao caçador. Apesar dessa função inicial específica, por sua inteligência e docilidade ganhou muitas outras funções, como cão farejador de drogas, resgate e mesmo cão de companhia.  Extrovertidos, e brincalhões, resistentes e rústicos como convém a um bom caçador, os Weimareners são extremamente apegados aos donos a quem demonstram sua completa docilidade.
Como animais de companhia são limpos, agradáveis e carinhosos com as crianças. Extremamente curiosos, aprendem com muita facilidade – inclusive o que não devem. Outra característica atribuída à raça é a teimosia, o que indica aos proprietários uma necessidade do Weimaraner de ter um líder a quem obedecer, e nestes casos, o adestramento de obediência é essencial para a boa convivência familiar.
Um dos principais pontos fracos do Weimaraners diz respeito à pelagem: 
Seborréia Seca – descamação da pele. As causas mais comuns são deficiência hormonal e/ou alimentar. O pelo fica ‘esbranquiçado’ e sem vida. O tratamento deve ser feito à base de medicamentos especialmente receitados pelo veterinário.



Direitos internacionais


Artigo 1 da Declaração Universal dos Direitos dos Animais:
-Todos os animais nascem iguais diante da vida e tem o direito a existência.


Direitos internacionais


Apesar de pequena, a cidade de Haia, na Holanda, está acostumada a lidar com assuntos importantes: ela abriga o Tribunal Internacional de Justiça, o Tribunal Internacional Criminal e outras cortes que analisam crimes e massacres em regiões tão longe dali quanto os Bálcãs, o Líbano e Ruanda.



Desde julho de 2015 a cidade também conta com um centro voltado para direitos dos animais: a Comissão de Justiça para a Vida Selvagem (WJC, na sigla em inglês).
Ela nasce com o mandato de perseguir caçadores ilegais e contrabandistas de espécies ameaçadas em todo o mundo, mas pretende ser o principal mecanismo internacional para expor quadrilhas que atuam internacionalmente no tráfico de animais – encabeçadas por empresários multimilionários, semelhantes aos chefes de cartéis do narcotráfico e aos grandes mafiosos.

O tráfico de animais é um negócio que gera muito dinheiro por ano e é também o quarto maior crime transnacional no mundo – depois do narcotráfico, da falsificação e do tráfico de pessoas –, segundo o grupo ativista americano Global Financial Integrity.

Especialistas afirmam que o comércio ilegal de animais selvagens anda de mãos dadas com crimes como corrupção, lavagem de dinheiro e financiamento do terrorismo.
Da caça ilegal de rinocerontes à pesca de atum, do comércio de marfim à derrubada de madeira: inúmeras espécies de animais e vegetais são ameaçadas pelos crimes contra a vida selvagem.
O comércio ilegal está em alta devido a uma demanda crescente, especialmente do sudeste da Ásia e da China.
O caso do rinoceronte africano ilustra o problema: em apenas sete anos, a caça ilegal destes animais na África do Sul – que abriga o maior número destes animais – cresceu quase 100 vezes (de 13 rinocerontes mortos em 2007 a 1.215 em 2014).

O objetivo da WJC é lutar com novas armas, já que a perseguição aos caçadores ilegais não é mais uma tarefa apenas para patrulheiros locais. Agora, é preciso usar novas tecnologias, como GPS e análise de DNA, para rastrear carregamentos de materiais ilegais pelo mundo e descobrir de onde eles vêm.

Meses antes de abrir as portas oficialmente, os membros da WJC trabalham produzindo "mapas de fatos" – como chamam seus dossiês – sobre dois dos principais comércios ilegais: marfim e chifres de rinocerontes.

A comissão de direitos dos animais pretende preencher as lacunas entre os países lidando com este tipo de crime transnacional.
A questão agora é como pôr em prática as decisões da comissão. Diferentemente dos outros tribunais em Haia, a WJC não consegue realizar julgamentos, apenas audiências públicas.
Além disso, ela não pode ordenar prisões e suas recomendações não têm força de lei. Mas é um grande passo na defesa dos animais.


sexta-feira, 18 de março de 2016

Emoção à flor da pele e do pelo!

A Doce Maggie

Moreno Pet Blog reproduz neste espaço uma comovente história narrada no livro “Viver o Amor aos Cães”, de Ana Regina Nogueira, voluntária no Parque Francisco de Assis, na cidade Lavras (MG).


“À disposição do Universo, um jovem apareceu no Parque para dar e Receber amor, aprender e crescer espiritualmente junto ao grupo canino. Estava determinado a compartilhar sua vida com os cães, servi-los alimentá-los e ser por eles alimentado, contatar as alegrias, transcender o aparente para atingir um estado mais elevado de compreensão e inter-espécie.

Sempre conversava com Maggie, uma cadela abençoada por um olhar meditativo, quase zen. Sem ser emotiva como os que rogam por afago atirando sem discernimento as patas dianteira nos ventres das pessoas, Maggie se comunica em silêncio, com um leve abanar da cauda, orelhas para o céu.  Com esparsas manchas brancas entre pelagem caramelo, é quase humana. Evidentemente já deu passos em direção à individualidade e está pronta para sair da terra e ser gente em outro planeta.

Sua vibração eleva a energia de onde habita influenciando os outros cães a viver em harmonia, sem brigas nem turbulências. São como ela: grandes, fortes, tão inteligentes que é difícil, mesmo para funcionários e voluntários assíduos, aí entrar sem ocasionarem uma fuga.

Passados meses, os ventos mudaram de direção, o jovem partira.

Saía do refeitório para embalar a últimas coisas na mala, quando Maggie disparou em sua direção a ladrar-despedir. Interagia telepaticamente com ele? Como soubera que partia? Com olhos surpresos, fixos nas pupilas caninas, ajoelhou-se a perguntar: o que foi Maggie? Ela repousou o corpo vibrante contra o peito perplexo, coração com coração, aconchegando a cabeça em seu ombro. Abraçou-o como um ser humano abraça um ser humano. Ele entrelaçou-a com os braços, devolvendo-lhe ternamente a amizade, restaurado pelo amor. E chorou, banhando o pelame claro da santa paz.”



quinta-feira, 17 de março de 2016

Histórias de resgates

Três histórias



Felizmente a mídia, de um modo geral, tem revelado atitudes voluntárias,  individuais ou de grupos de pessoas, que provam que existem pessoas bacanas, generosas e dignas, sempre dispostas a ajudar animais em situações que configuram verdadeira aventura. Na terça-feira, dia 15, um filhote de cachorro foi resgatado após entrar embaixo do asfalto em uma rua de São José, na Grande Florianópolis.  O trabalho de resgate durou cerca de três horas e meia durante a madrugada. Suspeita-se que o animal, de aproximadamente 45 dias, tenha parado debaixo do asfalto através de uma tubulação. Moradores acionaram o Corpo de Bombeiros , que fez o resgate.
Já em Uberlândia, um cão foi encontrado amarrado em uma árvore na segunda-feira, no bairro Santa Mônica, com sinais de maus-tratos, sem água e sem comida. A Polícia Militar do Meio Ambiente chegou ao local após denúncia. Foi feito registro de ocorrência e diligências na região, mas não foi encontrado o autor. Uma moradora do bairro ficou com a guarda provisória do cão. Vale ressaltar que o sargento Eduardo Venâncio explicou que maus - tratos configura crime previsto na Lei dos Crimes Ambientais.
Em Goiás, na região de Valparaíso, moradores se sensibilizaram com a situação de um cachorro que ficou preso em uma grande erosão próximo a BR-040. O animal de grande porte estava no local há três dias, sem se alimentar e bebendo água de chuva. Também o corpo de Bombeiros foi acionado que, usando técnica de rapel, resgatou o animal. O cachorro ficou aos cuidados de trabalhadores que estão construindo uma feira na região. Esperamos que depois encontre um lar.
A atitude de pessoas em chamar profissionais especializados para o resgate, tanto quanto o trabalho em si de resgate, feito por esses profissionais, são exemplares. São Francisco de Assis, sem dúvida, está feliz. 

O número que salva vidas.

“O sofrimento, nos animais, é um trabalho de evolução para o princípio de vida que existe neles; adquirem por esse modo os primeiros rudimentos de consciência.”Leon Denis

190 - esse número também salva vidas!



Essa é uma matéria assinada por Vanessa Isabel Leal Salvador Bizinotto, estudante de Medicina Veterinária da UNIUBE e assessora de marketing do GEAS-UNIUBE. Ela também coordena o Projeto Mini-Vet. Vanessa empresta seu nome à coluna para falar desse importante tema que envolve animais silvestres.

“Motorista encontra cobra no capô da caminhonete”; “Polícia é chamada para tirar tamanduá de estação de ônibus”; “Dona de casa abre a porta e encontra filhote de suçuarana na garagem de casa”; “Garoto soltando pipa com linha de cerol corta asa de Periquito-maracanã”. Notícias como estas estão se tornando cada vez mais comuns. O crescimento das cidades está tomando a casa dos animais, e, à procura de comida e abrigo, eles estão vindo morar em nossas casas. O que você faria se fizesse parte dessas notícias?

A resposta deveria ser de conhecimento geral: não faça nada com o animal e contate profissionais para resgatá-lo.

Em qualquer uma das notícias, o certo a se fazer seria contatar a polícia ambiental (190) ou os bombeiros (193), que são profissionais extremamente capacitados para agirem em qualquer uma dessas situações. Eles possuem treinamentos para evitar ataques, capturar o animal sem machucá-lo, destiná-lo para exames veterinários rápidos para confirmar se não há algum ferimento, e levá-lo para soltura em um local seguro e afastado da cidade.

Ao se deparar com qualquer animal desconhecido, várias pessoas tentam espantá-los, e até mesmo matá-los. Gambás órfãos estão chegando ao Hospital Veterinário de Uberaba porque suas mães foram mortas à vassouradas e pontapés; urubus precisam de atendimento médico após serem agredidos por pessoas enquanto se alimentavam; filhotes de coruja necessitam de curativos em suas patas após caírem de ninho e serem atacadas por um cachorro que estava passeando com seu dono. Isso é rotina para um Médico Veterinário de animais silvestres.

Não é culpa desses animais estarem vindo para cidade, e muito menos uma escolha. Com toda certeza, todos esses bichinhos se sentem mais seguros longe do território urbano, mas com os desmatamentos para construção de novos prédios, rodovias, plantações e outras estruturas para humanos, eles ficam sem um lugar para morar. E para onde mais iriam?

Por mais difícil que seja manter a calma ao se deparar com um animal silvestre, ou, em alguns casos, se conter para não adotá-lo (fato bem comum entre pessoas que resgatam maritacas e papagaios), o certo é comunicar autoridades para que eles voltem à natureza.

Filhotes órfãos raramente sobrevivem, machucados graves quase nunca são cicatrizados e os animais silvestres adotados normalmente não recebem alimentação e ambiente adequados para viverem.  Além disso, todos eles têm um papel importante na natureza.

Trabalhe pela preservação da natureza para que os animais silvestres possam viver em seu ambiente natural. Tenha certeza de que será sempre melhor para eles que você os veja ao fazer trilhas ou ao acampar, do que na casa de alguém, no zoológico ou empalhado em um museu como um animal extinto.”


terça-feira, 15 de março de 2016

pets são belos modelos de pinturas em aquarela



Modelos de aquarelas!


...e quem pensa que eles não são eternizados em pinturas, como os "retratos" que a gente vê de pessoas? Sim eles podem e são belos modelos para aquarelas. Formosura é que não falta. Achei lindo esse trabalho (da página Art People Gallery) publicado por um amigo carioca em sua página do face. E aí a homenagem, aos pets e aos artistas plásticos das aquarelas. Para fazer o blog ficar mais bonito, além de informativo.




         

domingo, 13 de março de 2016

Troca de amor garante qualidade de vida!

Zooterapia: troca de amor garante qualidade de vida!



Vereadora Denise Max, como sempre, coloca a mão na massa e faz funcionar o projeto  Zooterapia, que  já sendo sendo executado nos asilos de Uberaba. Denise e seus assessores Marileide Campos, Mara Frange, Sergio Meccheri e a voluntária Daniela Cartafina  estiveram visitando  alguns asilos,  levando cães para fazer um pouco de companhia para os velhinhos. 

Esse projeto, além de ter sido implantado em algumas casas de acolhidas para idosos também foi apresentado para a Associação dos Voluntários do Hospital de Clínicas da UFTM – AVHC que estuda a possibilidade de implantar o projeto no Hospital das Clinicas de Uberaba. Vale ressaltar que, esse tipo de terapia utilizando animais já está sendo implantado em vários hospitais e clinicas de reabilitação e de recuperação do País, principalmente nas capitais.

Essa terapia é muito utilizada em pacientes idosos, criança e adultos com necessidades especiais ou com problemas psicológicos. A terapia com cães e outros animais de estimação não promete a cura de doenças, mas resulta em benefícios para os pacientes, como por exemplo: melhora da capacidade motora; sistema imunológico mais resistente; amenização da depressão e ansiedade; diminuição da pressão sanguínea; aumento de sociabilidade e de auto-estima, além da sensação de melhora e bem estar.
O contato com animais vem proporcionando um aumento da afetividade, do ânimo e da socialização dos idosos; se antes essas pessoas se mostravam fechadas e entediados com a rotina do asilo, após essa terapia, os idosos passam a conversar mais uns com os outros, compartilham experiências de vida, relembram os animais de estimação que tiveram e conseguem sair da rotina.


Há relatos de especialista que após a instituição adotar um mascote, muitos idosos recuperaram a saúde e passaram a sorrir mais.

A fidelidade de um cão

Fidelidade canina


Quando queremos elevar a um expoente maior a fidelidade de uma pessoa, dizemos que essa pessoa tem uma fidelidade canina. Não à toa. A expressão nasce, naturalmente, em referência ao maior exemplo de fidelidade que existe, que é do cão para com o homem. A todo instante lemos ou ouvimos histórias incríveis que provam esse caráter do cão. 

Em primeiro lugar, todo mundo sabe que, para os cães, não importa morar em um lugar bacana, cheio de frescuras. Eles querem mesmo é o carinho e a amizade de seus donos (agora corretamente chamados de tutores). Claro que muitos de nós pensam no melhor para eles, no mais confortável, porque queremos ver nossos pets se sentirem fisicamente bem. E isto é muito bom e um sinal de respeito por eles. Eles, certamente, merecem. 

Sabemos de casos que em que os donos vão para o hospital e o cão fica na porta esperando incontáveis dias. Conhecemos milhares de aventuras em que é o cão que resgata o dono. Enfim, isso é a tal “fidelidade canina”.

 Nos Estados Unidos, acabam de ser divulgadas pela polícia de Suffolk, imagens feitas de um helicóptero, mostrando um cão fiel esperando ao lado de seu dono, Martin Kay, de 67 anos, depois que o homem ficou preso em um campo lamacento durante uma caminhada em Thornham Parva. A polícia usou o helicóptero para resgatar Martin Kay durante o incidente ocorrido em 18 de janeiro. Um amigo ligou para a emergência depois que tinha ido até sua casa e descobriu que ele não estava, algo totalmente fora da rotina dele. O homem permaneceu por 7 horas preso na lama até ser regatado. O vídeo só foi divulgado agora.
E assim sempre vamos ouvir histórias que são exemplos de fidelidade canina.




sábado, 12 de março de 2016

Dia Nacional dos animais abandonados

Dia Nacional dos Animais – Como você pode ajudar no combate ao abandono?

Segunda-feira, dia 14 de março, é o Dia Nacional dos Animais e, para não deixar a data passar em branco, a Dra. Gabriela Muniz escreveu um artigo sobre um problema que aflige um número imenso de animais: o abandono. Segundo a Organização Mundial da Saúde, estima-se que, só no Brasil, existam mais de 30 milhões de animais abandonados, sendo 10 milhões de gatos e 20 milhões de cães. Mas, como podemos fazer a nossa parte e contribuir para a ajudar na redução desse número? Confira a seguir!



Por Gabriela Muniz

A população de cães e gatos cresce descontroladamente a cada dia, contudo, poucos que nascem conseguem ter um dono e uma vida descente. Segundo a Organização Mundial da Saúde, estima-se que, só no Brasil, existam mais de 30 milhões de animais abandonados, sendo 10 milhões de gatos e 20 milhões de cães. Em cidades de grande porte, para cada cinco habitantes há um cachorro. Destes, 10% estão abandonados. Trata-se de uma situação preocupante, na qual a castração pode ajudar muito.

Para se ter uma ideia, cada casal de cachorro que deixa de ser castrado tem a capacidade gerar 80 mil animais descendentes em apenas 10 anos. No caso dos gatos esse número é de 70 mil filhotes. Assim, mesmo com ONGs e protetores se esforçando e correndo contra o tempo para arrumar um lar para esses animais, ainda não é possível alocar todos eles, imagina daqui alguns anos com esses novos milhares. Dessa forma, se nada for feito a respeito, o ciclo irá continuar se repetindo, com mais animais de rua, mais gestações indesejadas, mais ninhadas abandonadas e assim por diante.

Mas, como você pode ajudar com a redução desses números? Para reduzir o número de animais abandonados em todo o país é essencial que a população se conscientize sobre a importância da castração. Essa atitude, por mais simples que seja, contribui para que seu pet tenha uma vida mais saudável, além de, ajudar a salvar a vida de muitos outros animais que não possuem a mesma oportunidade de ter um lar e receber os cuidados básicos que precisam.
As vantagens do procedimento são muitas, como a redução do risco de doenças como câncer de mama, útero, próstata, testículos e infecções, a eliminação da gravidez psicológica e a diminuição no roubo de animais de raça para a procriação e venda clandestina.
É importante ressaltar que a castração é a única saída para reduzir o número de animais de rua, assim como as doenças transmitidas por cães e gatos. Com o objetivo de contribuir para a mudança dessa realidade, estamos realizando na Clínica Veterinária Cuidar uma campanha de “Castração Solidária”, na qual oferecemos cirurgias de castração a preços acessíveis. Antes da cirurgia, o animal passa por uma consulta completa onde a equipe pode solicitar os exames pré-operatórios, verificar a possibilidade de doenças concomitantes e explicar todo o procedimento da cirurgia para o tutor do pet, com toda a segurança e orientação necessárias para o sucesso do procedimento.

Faça a sua parte você também! Se tiver interesse em fazer o agendamento ou tirar dúvidas, basta entrar em contato pelo telefone (11) 5572-9959. Estarei à disposição para te atender! E, lembre-se, na hora de escolher um novo companheiro, priorize a adoção. Por mais que cachorros e gatinhos de raça sejam lindos, fofos e famosos, não faltam animais dóceis, amorosos e cheios de energia esperando por um lar. Juntos, tenho certeza que podemos mudar essa realidade!

Gabriela Muniz é formada em Medicina Veterinária e proprietária da Clínica Veterinária Cuidar.


sexta-feira, 11 de março de 2016

Emoções decodificadas

Emoções decodificadas

Um estudo realizado em Londres pela Universidade de Sussex,  revelou que os cavalos podem reconhecer diferentes expressões faciais humanas e distinguir alegria de raiva, por exemplo.
Os pesquisadores analisaram a reação de 28 cavalos e as conclusões foram publicadas na revista “Biology Letters”. No experimento, os pesquisadores mostravam fotografias de rosto de pessoas com pensamentos positivos e negativos.
A co-diretora da pesquisa, Amy Smith explicou que o resultado mais interessante foi descobrir que os cavalos olhavam os rostos raivosos através do olho esquerdo.
É que, como todos os cérebros de mamíferos, a informação que recebem por esta via é transmitida ao hemisfério direito, que é o encarregado de processar os estímulos negativos.
O estudo também revelou que o ritmo cardíaco destes animais aumentava de forma significativa quando ficavam expostos diante de rostos com expressão de ira ou raiva.Outras espécies contemplam as ações negativas por meio do olho esquerdo.
Os cavalos, conforme explicação de Amy Smith, manifestavam uma resposta mais forte diante de expressões negativas. O que se atribui ao reconhecimento de possíveis ameaças em seu entorno.Uma espécie de “alarme” que permite aos cavalos se antecipar a comportamentos humanos negativos.
Para os cientistas, o reconhecimento das emoções das pessoas se encontra na domesticação, que teria permitido aos eqüinos se adaptar e interpretar a conduta dos humanos, homens ou mulheres.
Tudo isto quer dizer, em resumo, que o comportamento humano tem grande impacto sobre os animais.