quarta-feira, 29 de junho de 2016

Urgência de atitude!

Ato de bondade
Diário Correio de Uberlândia publicou matéria muito pertinente sobre o Zoológico do Parque Municipal do Sabiá, que aqui reproduzimos em parte, para mostrar a indignação de pessoas de bom senso em relação ao tema. Estamos presenciando a todo instante, talvez até mesmo pela agilidade da mídia se pense em um aumento de casos, de acidentes com animais em zôos ou algo parecido. Estamos no século XXI. Parques aquáticos que exploram baleias e golfinhos, locais em que turistas podem tirar fotos com animais selvagens dopados...Bem, vamos voltar ao caso de Uberlândia. 

O prefeito de Uberlândia, Gilmar Machado, que ainda tem seis meses no exercício do mandato, se quiser, poderá praticar um ato de bondade que, certamente, ficará na história desta cidade. Como? Fechar o Zoológico Municipal do Parque do Sabiá. O que é um zoológico? É um confinamento de animais. Animais da floresta que são escravizados e passam o resto da vida sem liberdade.
O cinismo de alguns humanos indica que os zoológicos servem para promover reprodução biológica de espécies ameaçadas de extinção. Este é um argumento cínico de pseudo defensores de confinamento de animais.
Mantidos em cativeiro por muito tempo, os animais e aves perdem o contado com o ambiente natural e os que nascerem em cativeiro não saberão viver em ambiente natural destinado à espécie. Um zoológico pode guardar um patrimônio genético, mas não a condição de um animal nascido para ser livre.

Educadores e pesquisadores de cursos universitários conscientes do dever ético e de conhecimentos científicos e tecnológicos que estudam a vida dos animais em cativeiro, devem entender que não se justifica moralmente manter animais em zoológicos para preservar sua espécie. Uma cidade educadora que mantém animais confinados no século 21 precisa refletir.
Os zoos só fariam sentido hoje se transformados em hospitais de custódia para animais feridos ou ameaçados que poderiam ser protegidos por tempo determinado. Depois de tratados e curados, deverão ser devolvidos ao habitat natural de cada um. Para esta finalidade, um zoológico não deveria ser aberto à curiosidade natural ou centro de visitação pública.
Modernidade
Quem tem curiosidade de conhecer como determinada espécie animal vive, se move, se alimenta e se reproduz, a Secretaria de Educação ou a de Turismo poderia exibir filmes produzidos por cientistas que abandonaram a vida em cidades e se dedicaram integralmente à vida animal em a natureza. Zoológico em uma cidade educadora como Uberlândia, deseduca, com certeza.


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