Mônica de Paiva Martins dos Santos
Funcionária
Pública aposentada da Secretaria da Fazenda do Estado de Minas Gerais, Mônica
sempre foi apaixonada por animais, especialmente cachorros. O primeiro pet que
conheceu foi uma cachorra chamada Jóia, que já era da família quando ela
nasceu. Era uma lulu, branquinha. Atualmente tem duas cadelinhas da raça pug, a
Helena e a Florinda, que dividem as atenções da casa. Há, vale lembrar, que
Mônica é uma excelente chef de cozinha. Pena que “as meninas” são tratadas com
ração.
“Todo
tipo de crueldade com animais me revolta e sua capacidade de perdoar aos seres
humanos me deixa profundamente constrangida pois deixam claro minha pequenez”
Marcos
Moreno-Você sempre gostou de animais?
Mônica
de Paiva Martins dos Santos- Desde que me entendo por gente.
Quando nasci já tinha uma lulu chamada Jóia e que morreu aos dezessete anos de
infarto fulminante. Mesmo durante a vida dela, eu pegava gatos na rua e
escondia no guarda roupa na esperança que minha mãe não descobrisse.
Marcos-
Já teve algum especial ou todos são?
Mônica-
Todos são especiais com características individuais próprias e marcas únicas e
insubstituíveis, pois cada uma nos dará um relacionamento especialmente
particular. Hoje tenho duas pugs, Helena e Florinda, a primeira gosta de sentar
à mesa e a segunda se sente constrangida em fazê-lo. A Florinda adora uma
chamego na cabeça e a Helena detesta que encoste em sua cabeça e adora que lhe
coce o lombo e a barriga. A Helena, quando você a chama para sair, ela corre pra
tomar água. Ela é a mãe da Florinda. Teve oito filhotes e demos todos para
amigos para poder reuni-los e às vezes acompanhar suas vidas.
Marcos-
A escolha dos nomes sempre passa pela criatividade. Como foi no seu caso?
Mônica-
Gosto de ficar alguns dias convivendo com a bichinha e o nome vem naturalmente.
A Helena veio com pedigree e seu nome era Drielle. Como tinha apeans 45 dias se
tornou Helena rapidinho.
Marcos-
Qual o limite que não deve ser ultrapassado? (para que não haja confusão entre
bichos e gente?)
Mônica-
Trato meus animais como animais e procuro ser o chefe da matilha para deixá-las
à vontade para viver alegres e despreocupadas sem a carga de terem que exercer
liderança. Podem até dormir comigo, mas obedecem ordens e comandos placidamente,
não latem, não mordem e festejam todos os visitantes com rabinhos balançantes e
voltam a dormir e roncar.
Marcos-
Você acha que os pets entendem o que falamos ou só entendem comandos?
Mônica-
Já li e pesquisei que com o tempo são capazes de reconhecer até mil palavras e,
claro que existem raças mais inteligentes que outras e mesmo dentro de uma
mesma raça, indivíduos mais espertos que outros.
Marcos-
No universo de animais selvagens, qual o que mais te atrai?
Mônica-
Gosto de todos e adoro assistir Animal Planet e conhecer cada vez mais as
características de cada espécie. São verdadeiros exemplos de vida e um
aprendizado, bastando observá-los. Dois animais se destacam para mim: os
golfinhos pela sua inteligência e os cavalos pela sua dignidade. Já tive ao
mesmo tempo 3 cães, 2 coelhos, 6 pássaros, 12 peixes, 2 porquinhos da índia e
um cágado e três filhos no meio deste caos familiar. Meus filhos também são
loucos por animais e têm filhas da Helena, que são a Bella e a Allegra.
Marcos-
A crueldade que mais te revolta.
Mônica-
Todo tipo de crueldade com animais me revolta e sua capacidade de perdoar aos
seres humanos me deixa profundamente constrangida pois deixam claro minha
pequenez. Os animais são anjos que Deus colocou em nossas vidas para nos ensinar
a viver bem, apenas no presente e de uma maneira intensa, misericordiosa e
feliz. Somos responsáveis por eles e precisamos ter consciência disto.
Marcos-
A generosidade que mais te comove.
Mônica-
Toda generosidade que vem deles é comovente. Sabem quando estamos tristes e se
aconchegam silenciosamente para dizer que não estamos sozinhos. Quando estamos
felizes e vitoriosos, compartilham destes momentos sem inveja e se faltamos com
o respeito para com eles, nos perdoam imediatamente.
Marcos-
Um filme com animal.
Mônica-
Todos os óbvios, como Marley e eu, Pra Sempre ao seu lado, mas adoro séries
como O Encantador de Cães e Pitti Bulls e Condenados. Sempre nos ensinam um
pouco mais sobre seu desempenho junto aos humanos. São surpreendentes sempre.
Marcos-Uma
mensagem aos humanos em relação aos animais.
Mônica-
Faça a experiência de compartilhar seu convívio com um deles, observe seu
comportamento frente à vida e vai ver como sua peregrinação por este mundo será
mais leve e proveitosa.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirOlá meu nome é Axius Joshua e gostaria muito de um filhote destas simpáticas cadelinhas.
ResponderExcluirE gostei muito da matéria. Entrevistador e entrevistada estão de parabéns.