Alavantú! Anarriê!
Embora os festejos juninos sejam uma herança da
colonização portuguesa no Brasil, grande parte das tradições da quadrilha tem
origem francesa.
Alavantú é na verdade, o caipirês da expressão “en
avant tous”, que significa “todos os casais vão pra frente. Anarriê é, “en arrière”- casais vão para trás. E
muita gente dança sem saber.
O certo é que ficou mais charmoso o som das festas
juninas. Fogueira posicionada, caipiras
arrumados, barraquinhas com quitutes suculentos e bandeirinhas de todas as
cores enfeitando o salão. Mas o ponto mais esperado de toda a festa é sempre a
quadrilha.
As coreografias, entre elas o túnel,
representam uma festa de casamento na roça
As influências estrangeiras são muitas nas festas
dos três santos do mês de junho (Santo Antônio no dia 13 e São Pedro no dia 29
completam o grupo). O 'changê de damas' nada mais é do que a troca de damas na
dança, do francês 'changer'. Assim também acontece com o balancê, que também
vem de bailar em francês.
“Olha a cobra!” é a parte brasileira da quadrilha. Damas gritam e pulam no colo dos cavalheiros numa encenação teatral.
“Olha a cobra!” é a parte brasileira da quadrilha. Damas gritam e pulam no colo dos cavalheiros numa encenação teatral.
No universo pet, a festa também pode ser das melhores, com eles
lindamente vestidos a caráter. Única coisa: os fogos deveria ser só coloridos,
e não barulhentos.
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