Medicina dos Estados Unidos e do Canadá comemora um grande avanço!
O Physicians
Committee for Responsible Medicine (Comitê de Médicos pela Medicina
Responsável), órgão que representa mais de 12.000 médicos, anunciou que todas
as escolas de Medicina dos EUA e Canadá aboliram oficialmente a exploração
animal em seus treinamentos. Faltava apenas a Universidade do Tenneessee, que
acaba de se juntar ao programa que substitui o uso de animais por simuladores
avançados.
O responsável pelo curso de Medicina da
Universidade do Tennessee declarou que “a instituição deixará imediatamente de
usar porcos vivos para ensinar técnicas cirúrgicas aos alunos”.
“Com a decisão de abolir o uso de animais no
laboratório de habilidades cirúrgicas, a Universidade do Tennessee nos leva a
um importante avanço no ensino de Medicina em todo o país.” diz John Pippin,
diretor de assuntos acadêmicos do Physicians Committee. “Como as outras
universidades, eles constataram que utilizar os simuladores e outros métodos
livres de crueldade são as melhores soluções.”
Há poucos anos, as escolas de Medicina ainda
utilizavam cães, porcos e outros animais para ensinar fisiologia, farmacologia
e técnicas cirúrgicas. Os estudantes eram obrigados a injetar drogas nos
animais para monitorar suas rações e fazer incisões em seus abdômens para
inserir câmeras cirúrgicas. Muitas vezes, os animais eram mortos logo após a
aula.
O Physicians Committee for Responsible
Medicine luta pela modernização dos métodos educativos nas escolas de Medicina
desde 1985. Agora, graças a essa conquista e às novas tecnologias, os futuros
médicos receberão um treinamento baseado na anatomia e fisiologia humana e os
animais não serão mais explorados e torturados sob o pretexto da educação.
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